quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Sobre os muitos poemas que eu não fiz...

"De repente, no lugar errado, na hora errada, quando estou muito ocupada, longe do computador, de um papel, surge aquela ideia!
Aquela linda poesia , aquele texto inteligente, apaixonado. Aquela inspiração e aí me angustio porque por mais que eu tente sei que quando for passar para o papel posteriormente ou para o blog já será tarde demais. As palavras tem mais intensidade na emoção do momento, no momento em que ideia e palavras parecem sair conjuntamente. Ainda que com erros de digitação, ou de coerência, mas um lindo pensamento. Posteriormente poderei sim corrigir o que foi escrito mas posteriormente é bem mais difícil "forçar inspiração".
Palavras serão mesmo apenas palavras amigo leitor?
A partir do momento em que são escritas ou faladas as palavras são demonstrações de sentimentos e toda palavra tem sua origem em "2" sujeitos. Aquele que fala, o eu lírico, que na verdade pode falar de si mesmo, de um outro eu, de um alterego - basta lembrar Fernando Pessoa, e um "outro" ,um grande outro. Aquele sujeito que lerá o que escrevo, aquele para quem eu escrevo, os outros olhos que julgam o que escrevo. Na verdade não são apenas 2 mas muitos.
Me entristeço pelas poesias não escritas, pelos textos não criados e pelo amor não declarado. Pela tristeza não demonstrada e pela lágrima em palavras que acabou escondida apenas na minha face... "

"Só uma palavra me devora, aquela que meu coração não diz..."
(retirado do blog de Allyne Evellyn)

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